Oie oie...
Quase um mês depois de ter partido para Comemofra, eu resolvi escrever para vocês detalhando as minhas aventuras pela primeira vez longe, mais muito longe mesmo do meu amor!
Quinta - 15/02 - No dia de embarcar eu tive uma consulta com a dermatologista, com a qual ela já informou que eu farei um tratamento de 7 meses no lugar de entrar na faca e ganhar uma cicatriz no rosto. (na verdade mais uma, né?)
21:00 - A viagem foi tranquila, exercitei minha yoga e como eu estava com muita saudade de estar dentro da barriga de minha mãe eu dormi em posição fetal em formato de origami.
Porque isso? Bem eu, com esta sorte que me é muito peculiar eu consegui escolher justamente as cadeiras que não reclinavam por conta de uma mesa dentro do ônibus (que era para servir de apoio para o preparo dos sanduiches, ficou bem frisado o ERA?) Como o meu querido primo Xandy era o meu companheiro de cadeira, mas como ele é maior que eu eu fiquei nas cadeira com a mesa e ele com as outras duas.
Bem minha primeira noite foi péssima levei cutucadas de pés anoite toda.
Chegamos na hora prevista, as 22:30, na estrada de chão, mas não contavamos com a chuva, se bem que ela já tinha passado, mas o atoleiro... esse sim nos atrasou que foi uma belezura!
Segurar o povo do lado de dentro do ônibus foi a maior das dificuldades, e ainda passo por papel de chata transmitindo as ordens dada pelo motorista.
A nossa sorte é que um amigo nosso o Denis estava chegando de carro e pediu ajuda na cidade.
Fomos aos poucos apenas com as bagagens de mão. Cheguei na cidade por volta das 2:30.
Fui jantar... e fiquei conversando com o povo que não havia dormido ainda.
Minha mala só foi chegar as 4:00. Eu não aguentava mais, precisava tomar banho.
O Onibus veio rebocado pelo trator.
Deitei as 4:40.
Sábado - Ensaiamos... e fizemos umas horinhas.
Pela primeira vez na vida eu consegui falar por celular lá na Cifrater.
Tivemos a primeira noite no acampamento e a primeira reunião.
Muito bom rever o povo. Estava com muita saudade.
Fomos dormir, já passava da meia noite.
Domingo - início efetivo de todas as atividades.
Cantei .... cantei... cantei... e tirei foto. (as fotos estão para serem apreciadas no meu orkut, semanalmente eu mudo).
Foi o dia da fogueira (chamado"Fogo do Conselho"), comecei a sentir minha garganta arranhando e com gosto de machucado. Isso não é um bom sinal.
Cantei ... cantei... e cantei.
Fui dormir já passava das 3 da manhã. (famosa ronda).
Os meninos estavam impossiveis.
E as monitoras sem descanso nas linguas... fui deitar... e ainda estavam conversando.
Segunda - Dia de rio... o tempo ligeiramente meio fechado. Fomos passear no córrego.
Porém sentia-me com o corpo mole. Deleguei isso as noites mal dormidas.
Voltamos por conta da forte correnteza e da chuva.
Almoçamos.
A maioria foi depois do almoço para a Usina abandonada.
Eu fiquei com o povo... cantando nas mesas de refeição.
Quando eu fui buscar pilhas para fazer vídeos dos meninos.... meu colchão falou mais alto.
Deite.. dali eu desmaiei... acordei com a minha tia que estava na cidade, fazendo sabe Deus o que lá no acampamento.
Só me lembro dela falando ... vc já foi ao médico? e eu respondi que já tinha tomado remédio.
Bem... meus primos desesperaram com a minha falta de voz e a febre alta.
Depois de muita insistência eu fui num carro para a cidade ver o médico.
Mas minha febre já estava baixinha.
Quando olhei... e falaram que provavelmente não voltaria para o acampamento, fiquei doida.
E ao ver as nuvens negras e os estrondos do trovões.
Eu mais que de imediato fugi de lá.
Pedi para que o Jorge me levasse de volta.
Foi o tempo dele me deixar lá e a chuva começou.
Chuva é bondade... a tempestade começou.
Mas nem sentimos tanto.
Ficamos sem luz e água. Por conta do temporal.
Mesmo sem voz cantei...hahah
Fomos deitar as 22:00 ainda sem luz e água.
Terça e dia de embarque - Ficamos espantados ao sabermos que estavamos ilhados. Não vimos tanta chuva assim, que foi a ponto de arrancar árvores no caminho antes do mata burro. E que Sinomar (dono da terra onde ficamos alojados) tinha vindo depois das 23:30 do núcleo e teve que fazer um trajeto de uns 100m com lama até os joelhos. Isto porque o carro não passou.
Bem... arrumamos as coisas... amarramos nossos torturadores (os tocadores de corneta para acordarmos para fazer exercícios as 6:00). Fomos de businho... até a cidade sem as malas... apenas com as roupas para tomarmos banhos na cidade.
Mas cade as nossas malas?
O ônibus está partindo para a estrada por conta da chuva da noite anterior, aproveitou o periodo de seca para descer com o busão até a estrada.
Mas as nossas malas estavam no caminhão... junto com as barracas e mesas.
Só que o caminhão............. acabou o óleo..........kkkkkkkkkkk
Parece ironia ne?
Stress a parte dos demais....
E excessos de perguntas sobre o meu aparecimento repentino no dia anterior...
Saímos atrasados... com o businho levando parte de nós até a estrada.
No final da contagem. Faltam 2 .... (Thiago e Luiza) adivinha para quem recai a culpa de ter deixados para tras?
Bingo.... mais stress do povo!
Fizemos diversas paradas... muitas paradas....
Tempo total da volta: 27:30
Moral da história: Nunca viagem com excesso de madureza.
Bom termino a descrição de minha viagem.
Dizendo ... que senti muita a falta do meu amor.
Não liguei mais pq não deu.
Cheguei em casa... com a minha caixa de e-mail com 25 emails dele.
Bjos bjos a todos... que por aqui se aventuram passar.
Estamos chegando a mais um final de mês.
Ninguém é de ferro e nem eu!
