
Simplicidade somos nós fugazes no tempo
trocando mãos e suaves afagos,
bebendo o riso louco das nascentes em fogo fátuo
Simplicidade é tudo que nos veste para o amor:
a cama breve, a cambraia dos teus dedos, o meu riso sem inocência,
a tua voz enrouquecida
São os meus sonhos peregrinos, descalça em chão de lírios,
pétalas pisadas pelo meu corpo dançando em toada muda à beira do teu fascínio
São as palavras novas que nos oferecemos e em cálice de sagrada líbido,
as bocas impuras nos bebemos
travo de imensidão e doçura...
São as carícias que trocamos em dedos de cristal fino;
os lamentos do vento em noites de prodígio;
as madrugadas em pedra refundida
Nesta simplicidade das rosas desfazemos os fios enredosos
e as lianas da selva de candelabros onde tocam trémulos violinos
E nessa simplicidade a poesia vem sedutora como lágrima que se foi,
um suspiro que cessou,
um gesto de amor que recôndito se recria
Ah, quanto partes, amor, vem a poesia...
Bom dia!!!!!!
Um comentário:
Lindo.... lindo ....lindo!!!!
T.A.
bjos
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